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A Unimed Ribeirão realiza neste mês de dezembro a Campanha de Dor Torácica

O gerente comercial Rodrigo Botelho da Costa Moraes conta que o sintoma veio num momento inesperado e estar vivo é um verdadeiro milagre. Era um sábado como muitos outros na vida do gerente comercial de 43 anos. Naquele 26 de junho de 2019, ele acordou cedo e, na companhia de amigos, saiu para pedalar pelas rodovias da região. Um trajeto entre 50 e 60 quilômetros, como os anteriores. Já na volta, no final da manhã, mais da metade do caminho percorrido, Rodrigo percebeu que algo não estava bem. Sentiu-se cansado, veio uma forte dor no peito, que irradiou para o braço esquerdo, antes do desmaio na pista. Começava ali uma luta pela vida, marcada por sucessivas paradas cardíacas, ajuda dos amigos e de diversos profissionais da saúde, internação, medicamentos e a sensação de ter renascido. “Hoje vivo normalmente, com um acompanhamento mais rígido, mas sem sequelas. Foi um verdadeiro milagre, auxiliado pela ação providencial de todos que me socorreram”, diz Rodrigo, natural de Presidente Prudente e morador de Ribeirão Preto. Histórias como a de Rodrigo não são incomuns. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra 300 mil casos de infarto agudo do miocárdio todos os anos, com cerca de 30% de mortes. Para alertar sobre a importância do tema, a Unimed Ribeirão Preto realiza a Campanha de Conscientização sobre a Dor Torácica, um problema de saúde que pode se relacionar a outras patologias, mas que não deve nunca ser negligenciado. “Uma dor torácica pode ser decorrente tanto de uma distensão muscular causada por exercício físico mal realizado, quanto de um infarto agudo do miocárdio que pode evoluir para um desfecho fatal se as medidas terapêuticas não forem instituídas em tempo hábil”, explica o médico cardiologista intervencionista Moysés de Oliveira Lima Filho, coordenador geral do Centro de Trauma e Emergência (CTE) do Hospital Unimed Ribeirão Preto (HURP). De acordo com o médico, entre as várias patologias que podem causar dor torácica, estão as alterações ósteo-musculares, principalmente aquelas relacionadas à coluna vertebral; as doenças pulmonares como pneumonia e troboembolismo pulmonar; moléstias infecciosas como herpes zoster; doenças do sistema digestório como esofagite, gastrite, pancreatite; e sobretudo, as doenças do sistema cardiovascular: pericardite, angina, infarto agudo do miocárdio, estenose valvar aórtica e dissecção aórtica, alteração clínica de gravidade extrema que pode levar uma grande parcela dos indivíduos a óbito em questão de horas se não for prontamente reconhecida e tratada. Socorro imediato Como são muitos os fatores que podem causar a dor no peito, caso ela ocorra, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. “As pessoas devem estar conscientes que a dor no peito é algo potencialmente urgente. Não dá para esperar marcar uma consulta com o cardiologista, tem que ir a um pronto-atendimento imediatamente. Em cardiologia, temos uma frase que é “tempo é miocárdio”. Quanto mais rápido o atendimento, o diagnóstico e o início de tratamento, menos músculos cardiovasculares são afetados e maiores são as chances de salvar vidas e minimizar sequelas”, alerta o médico Vamberto Benedito Mansur Foschini, cardiologista cooperado da Unimed Ribeirão e presidente regional da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp – Ribeirão Preto). “Para que este atendimento seja adequado, além da infraestrutura hospitalar em termos de leitos e aparelhagem médica específica, é fundamental uma equipe bem treinada e com formação adequada, com presença de cardiologistas e médicos especializados em emergências médicas”, completa Moysés. Em Ribeirão Preto, o Hospital Unimed conta com toda a infraestrutura e material humano para atendimento a pacientes com dor torácica. Seu CTE utiliza protocolo de atendimento baseado nas diretrizes das Sociedades de Cardiologia Brasileira, Norte-Americana e Europeia, com cardiologista disponível 24 horas. A partir do momento em que o paciente chega com um quadro de dor no peito, ele já é rapidamente encaminhado para a Sala de Emergência, onde é monitorizado, são avaliados os sinais vitais e é realizado um eletrocardiograma junto à avaliação médica. Uma vez definido que o paciente está com infarto agudo do miocárdio, a equipe de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista é acionada e o paciente encaminhado para realização de cateterismo cardíaco para avaliação da circulação coronariana, identificação da artéria bloqueada por um coágulo de sangue e imediata desobstrução do vaso. Esse procedimento é conhecido como angioplastia coronariana e, na maioria das vezes, é implantado um stent na artéria coronária obstruída responsável pelo infarto. “Após a realização do procedimento, o paciente é encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva Cardiovascular Avançada (UTCA), uma unidade de referência para tratamento de casos de alta complexidade para problemas cardiológicos, onde dará sequência no seu tratamento, acompanhado por equipe de cardiologistas especializados em Terapia Intensiva Cardiovascular”, explica o cardiologista Pedro Schwartzmann, coordenador da UTCA do Hospital Unimed Ribeirão Preto. Foi este todo o caminho percorrido pelo ciclista Rodrigo Moraes desde que deu entrada no HURP. Mas, antes dos cuidados médicos especializados, veio a parte que ele classifica de “milagre”. “Quando ainda estava na pista, recebendo massagens cardíacas de um amigo, parou um veículo que vinha de Araraquara. Eram três médicos de uma mesma família que me prestaram os primeiros socorros e acionaram os serviços de saúde. Tive dez paradas no total, fiz angioplastia, passei 35 dias no hospital e tudo isso serviu para me ensinar a acreditar mais no ser humano, a não desistir das pessoas. Nesta minha história, muitas pessoas não desistiram de mim, por isso estou aqui”, reconhece Rodrigo. Fatores de risco e prevenção No caso do gerente comercial que teve um infarto enquanto pedalava, o principal fator de risco foi a hereditariedade. “Sempre fiz acompanhamento médico regular, exames clínicos em dia, pratico esportes com frequência, mas venho de um histórico familiar em que meu avô, um tio e meu pai tiveram problemas cardíacos”, relata. “Os principais fatores de risco para uma coronariopatia obstrutiva são hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, tabagismo e história familiar pregressa de doença coronariana. Entre os fatores de risco menores, podemos citar a obesidade, o sedentarismo, o estresse emocional e a idade: homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55”, esclarece o cardiologista Moysés de Oliveira Lima Filho. Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada, abandonar o cigarro e fazer acompanhamento médico de rotina, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e um consequente infarto agudo do miocárdio.

Fonte: W Sports

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